Profs.Cláudia Cury et António Carlos Pinheiro (Universidade Federal da Paraíba)

Cláudia Engler Cury
Doutorada em Educação pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Professora Associada I da Universidade Federal da Paraíba atua como docente junto ao Departamento de História e nos Programas de Pós-Graduação em História (Linha de Ensino de História e Saberes Históricos) e em Educação (Linha de História da Educação). Coordena o Grupo de Pesquisa em História da Educação no Nordeste Oitocentista (GHENO). claudiacury@terra.com.br

Antonio Carlos Ferreira Pinheiro
Doutorado em História da Educação pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Professor Associado II, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Paraíba e Coordenador do Grupo de Pesquisa História da Educação da Paraíba – HISTEDBR – PB (Diretório do CNPq). Membro do Grupo de Pesquisa História da Educação do Nordeste Oitocentista – GHENO e Membro da Diretória da Sociedade Brasileira de História da Educação (Tesoureiro). acfp@terra.com.br

Resumo :

A palestra pretende discutir a circulação de ideias que permearam o universo instrucional e os livros, especialmente os escolares, chamados de compêndios que foram adotados na Província da Parahyba do Norte do Império do Brasil nos oitocentos. Tomamos como base documental os estudos elaborados nos últimos dez anos pelo Grupo de Pesquisa em História da educação do Nordeste Oitocentista (GHENO), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba/BR. Para tanto vamos centrar nossas reflexões basicamente sobre três aspectos : o primeiro deles diz respeito aos princípios iluministas, especialmente de origem francesa, que precederam e acompanharam todo o século XIX, no Brasil e por conseguinte na Província da Parahyba do Norte, dando sustentação mais ampla aos discursos instrucionais promovidos pelos homens letrados. O segundo refere-se à ideia de civilidade/civilização que também permeou as discussões sobre a importância da implementação da instrução das primeiras letras e do ensino secundário e que foram veiculadas pela imprensa paraibana do período com forte inspiração também francesa. O terceiro aspecto é uma aproximação com os a Biblioteca do Lyceu Provincial da Parahyba do Norte, criado em 1836, que tinha em seu acervo um conjunto de obras francesas e que possivelmente era lida pelos alunos e mestres da instituição.

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