O professor da Universidade de Salamanca Pedro Serra propõe, nesta palestra, uma introdução à obra de José Emílio-Nelson (1948), que acaba de cumprir 40 anos de actividade poética, concedendo especial atenção às relações que estabelece com outras artes.
As obras de José Emílio-Nelson de que respigo amostras de um intenso passeio pelo Museu Imaginário, são: Polifonia, 1979; Penis, Penis, [1980]; Absorção da Luz, 1981; Noite Poeira Negra, 1982; Extrema Paixão, 1984; Nu Inclinado, 1985; Queda do Homem, 1988; Vida Quotidiana seguido de A Palidez do Pensamento, 1990; Claro-Escuro ou a Nefasta Aurora, 1992; A Cicatriz do Tempo, 1994; Sodoma Sacrílega e Poesia Vária, 1995; A Visão do Antigo, 1995; Anjo Relicário, 1999; Humoresca, 2002; Bufão, 2004; A Coroa de Espinhos, 2004; A Festa do Asno, 2005; Gag Gad, Lisboa, 2005; Pickelporno, 2006; Geometrias Galantes, 2006; Bibliotheca Scatologica, 2007; Bacchanalia seguido de Como Falsa Porta, 2014; Caridade Romana, 2018; O Amor Repugnante, 2019.
Uma antologia de poemas de José Emílio-Nelson e leituras de apoio serão disponibilizados previamente para permitir o debate.